Tendência temporal do diabetes mellitus nas capitais brasileiras e Distrito Federal (2006 a 2019)
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-619-503Palavras-chave:
Diabetes mellitus, Inquéritos Epidemiológicos, Vigilância em Saúde Pública, Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Séries TemporaisResumo
O objetivo deste estudo foi analisar a tendência temporal do diabetes mellitus na população das capitais brasileiras e Distrito Federal no período de 2006 a 2019. Trata-se de estudo observacional ecológico de série temporal que utilizou dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para as Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A análise de tendência foi realizada utilizando estimativas da Variação Percentual Anual (VPA) da prevalência do diabetes mellitus nas capitais brasileiras e Distrito Federal no período de 2006 a 2019 por meio de regressão de Poisson no software Joinpoint. Foram entrevistados 730.309 indivíduos no período de 2006 a 2019, sendo 38,2% do sexo masculino e 61,8% do sexo feminino. Verificou-se o aumento da prevalência do diabetes mellitus na população das capitais brasileiras e Distrito Federal, sendo que no ano de 2006 a prevalência era de 5,3% e teve aumento para 7,4% no ano de 2019. Ao estratificar por sexo, idade e escolaridade observou-se que a prevalência de diabetes mellitus aumenta conforme a faixa etária e é menos frequente em escolaridade mais alta. Quanto ao sexo, no sexo masculino variou de 4,4% a 7,1%, no período de 2006 a 2019, e no sexo feminino, de 6% a 7,8%. Em relação as macrorregiões, houve aumento em todas as regiões brasileiras.
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