Desigualdades socioespaciais e suas relações com moradias em locais de despejo de resíduos sólidos
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-2172-2Z66Palavras-chave:
Desigualdade socioespacial;, Aterro sanitário;, Moradia em lixões;, Resíduo sólidoResumo
Esse artigo teve como objetivo aprofundar acerca do estudo da relação entre a desigualdade socioespacial, moradias em locais de despejo de resíduos sólidos, locais esses que são insalubres e colocam as pessoas em riscos à saúde. Para esses indivíduos, sua condição de moradia os torna vulneráveis e suscetíveis a condições degradantes e de precariedade. Trata-se de um estudo realizado através de revisão integrativa. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados Scielo, Periódicos Capes e Pubmed, com artigos publicados no período de 2017 a 2022. Ao analisar os resultados, foi possível notar o quanto a relação Estado-Indivíduo foi fator predominante para perceber a ausência de políticas públicas para a inserção desses indivíduos na sociedade. Mediante a dimensão da sua exclusão, frente aos seus direitos universais pelos quais deveriam ser garantidos, foi possível também identificar um modelo social e econômico, em que conduz a uma oportunidade de subsistência que não alcança esses indivíduos. Conclui-se que há diversos estudos sobre o tema, porém ainda há uma escassez de planejamentos concretos para solucionar e minimizar esta condição que afeta uma parcela da sociedade.
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