Educação ambiental em tempos de pandemia: produção e validação de materiais didáticos acessíveis para alunos surdos

Autores

  • Carlos Alberto da Silva Júnior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Júlia Maria Soares Ferraz Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Maria Caroline Santos Velozo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Márcio Jean Fernandes Tavares Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Niely Silva de Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Alessandra Marcone Tavares Alves de Figueirêdo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-1635-2E60

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Inclusão escolar, Acessibilidade

Resumo

Em tempos de pandemia da COVID-19, o emprego das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) se tornou fundamental no ambiente escolar. Todavia, é notória a carência na produção e validação de materiais digitais acessíveis, sobretudo no que se refere a inclusão escolar de pessoas surdas. No âmbito da Educação Ambiental (EA), o presente trabalho objetivou produzir e validar materiais didáticos audiovisuais acessíveis para o público surdo. Com metodologia qualitativa e de cunho participante, o projeto ocorreu de forma remota e dividiu-se em três etapas: (I) conferência com a equipe educacional; (II) desenvolvimento/produção do material didático; (III) validação do material apresentado para o aluno surdo. Foram abordadas as temáticas sobre o 6º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, EA e os impactos causados por catalisadores orgânicos. Os primeiros resultados obtidos mostraram as principais dificuldades encontradas, tais como a “poluição visual”. Diante disso, na segunda etapa, deu-se a confecção do material didático. Por fim, na última etapa foi notada uma melhoria na participação do discente surdo durante a aula. Espera-se que abordagens mais inclusivas possam ser desenvolvidas para o perfil dos alunos surdos.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto da Silva Júnior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Analítica, atuando principalmente nos seguintes temas: Química Verde e MALDI-Q TOF MS. Tem experiência de estágio no Departamento de Química Analítica e Ambiental da Universidade de Sherbrooke, Canadá (2015), onde desenvolveu projetos nessa área, pelo Programa Ciências sem Fronteiras (2014-2015). Tem atuado no Ensino de Química Verde e por seus trabalhos nesse tema foi premiado cinco vezes no país e exterior (Chile e Itália). Exerce o cargo de professor efetivo de Química do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) - Campus Sousa, Paraíba, Brasil.

Júlia Maria Soares Ferraz, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Graduanda do Curso Superior de Licenciatura em Química no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Maria Caroline Santos Velozo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Graduanda do Curso Superior de Licenciatura em Química no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Márcio Jean Fernandes Tavares, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Graduado do Curso Superior de Licenciatura em Química no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Niely Silva de Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Bacharel em Letras LIBRAS MEC/UFSC/IFRN, Licenciada em Química pelo IFPB, especialista em LIBRAS e Educação. Atualmente é professora efetiva do IFPB no Campus Cabedelo. Além de pesquisas e atividades extensionistas em ensino de química, inclusão e educação de surdos.Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Interpretação/tradução de LIBRAS e Português bem como no ensino de Quimica e Ciências em escolas regulares e Educação de Jovens e Adultos.

Alessandra Marcone Tavares Alves de Figueirêdo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Possui graduação em Química Industrial, Licenciatura e Bacharelado em Química pela Universidade Federal da Paraíba, concluídos em 1998, 2002 e 2003, respectivamente. Mestrado (2001) e doutorado (2005) ambos em Química, pela referida instituição. Atualmente é professora do Instituto Federal da Paraíba, Campus João Pessoa e tutora do Programa de Educação Tutorial (PET) Química. Tem experiência na área de Ensino de Química. Atua, com as seguintes temáticas: desenvolvimento e adaptação de novas metodologias no Ensino de Química; sequências didáticas; EJA/PROEJA; inclusão de alunos surdos, alunos com síndrome de Down e ouvintes, no ensino de Química; experimentos utilizando materiais alternativos; educação ambiental.

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Publicado

2022-09-21

Como Citar

da Silva Júnior, C. A., Ferraz, J. M. S., Velozo, M. C. S., Tavares, M. J. F., Souza, N. S. de, & Figueirêdo, A. M. T. A. de. (2022). Educação ambiental em tempos de pandemia: produção e validação de materiais didáticos acessíveis para alunos surdos. Conjecturas, 22(12), 957–967. https://doi.org/10.53660/CONJ-1635-2E60

Edição

v. 22 n. 12 (2022): set./out. 2022

Seção

Artigos

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