Aspectos gerais da Leishmaniose Visceral em humanos e cães

Autores

  • Anita de Souza Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Rita de Cássia Carvalho Castro Teles Universidade Federal de Sergipe
  • Monize Nascimento Rabelo Universidade Federal de Sergipe
  • Letícia Paixão Monteiro Universidade Federal de Sergipe
  • Renata Rocha da Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Roseane Nunes de Santana Campos Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.53660/CONJ-1587-2E11

Palavras-chave:

Flebotomíneo, Saúde pública, Zoonose

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV) apresenta transmissão vetorial, através do repasto sanguíneo de fêmeas de flebotomíneos. Trata-se de uma zoonose de ampla distribuição mundial, alta incidência e de grande impacto para a saúde pública. No Brasil, é endêmica nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. Nos últimos tempos, houve um grande número de casos em diversas regiões do país, observou-se uma alta expansão da doença, gerando muitos problemas para a saúde pública. Assim, este estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os aspectos gerais da LV em humanos e cães.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVAR, J.; VÉLEZ, I.D.; BERN, C.; HERRERO, M.; DESJEUX, P.; CANO, J.; JANNIN, J.; BOER, M.D. Leishmaniosis Worldwide and Global Estimates of Its Incidence. PLoS ONE, v. 7, n. 5, e35671, 2012.

BASTOS, T.S.A.; MADRID, D.M.C.; LINHARES, G.F.C. Aspectos gerais da leishmaniose visceral. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v.11, n. 22, p. 293-318, 2015.

BRASIL. Conselho Federal de Medicina Veterinária - CFMV. Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medina Veterinária. Guia de Bolso Leishmaniose Visceral, Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária – 1. ed., – Brasília - DF: CFMV, 194 p., 2020.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Coordenação de Fiscalização de Produtos Veterinários, Nota Técnica No 11/2016/CPV/DFIP/SDA/GM/MAPA. Processo N°21000.042544/2016-94. MAPA, 2016.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral, Brasília, editora do Ministério da Saúde, p. 1-122, 2014.

BRASILEISH - Grupo de Estudo em Leishmaniose Animal. Diretrizes para o diagnóstico, estadiamento, tratamento e prevenção da leishmaniose canina. Ed. Agitta, Três Lagoas – MS, 2018.

BURZA, S.; CROFT, S. L.; BOELAERT, M. Leishmaniasis. The Lancet, v. 392, p. 951–970, 2018.

CAMPOS, R.N.S.; SANTOS, M.; TUNON, G.; CUNHA, L.; MAGALHÃES, L. Epidemiological aspects and spatial distribution of human and canine visceral leishmaniasis in an endemic area in northeastern Brazil. Geospatial Health, v. 12, n. 1, p. 67-73, 2017.

CONCEIÇÃO-SILVA, F.; ALVES, C. R. Leishmanioses do continente americano. In: Leishmanioses do continente americano. Editora Fiocruz, 2014.

COSTA, C. H. N. How effective is dog culling in controlling zoonotic visceral leishamniasis? A critical evaluation of the science, politics and ethics behind this public health policy. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 44, p. 232-242, 2011.

DANTAS-TORRES, F.; SANTOS, F.N.; MENZ, I.; TABANEZ, P.; SILVA, S. M.; RIBEIRO, V. M.; MIRÓ, G.; CARDOSO, L.; PETERSEN, C. Vaccination against canine leishmaniasis in brazil, International Journal for Parasitology, v. 50, p. 171-176, 2020.

DANTAS-TORRES, F.; SOLANO-GALLEGO, L.; BANETH, G.; RIBEIRO, V. M.; CAVALCANTI, M. P.; OTRANTO, D. Canine leishmaniosis in the Old and New Worlds: unveiled similarities and differences. Trends in Parasitology, Oxford, v. 28, n. 12, p. 531-538, 2012.

FERREIRA, M.S. Leishmanioses. In: SALOMÃO, R. Infectologia: Bases clínicas e tratamento. Rio de Janeiro: Grupo Editorial Nacional, p. 594, 2017.

FIGUEIREDO, A.B.F.; WERNECK, G.L.; CRUZ, M.S.P.; GUILHERME, J.P.S.; ALMEIDA, A.S. Uso e cobertura do solo e prevalência de leishmaniose visceral canina em Teresina, Piauí, Brasil: uma abordagem utilizando sensoriamento remoto orbital. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 10, p. 1-13, 2017.

FRANÇA, C.M.; BISPO, A.J.B.; AZEVEDO, L.G.; SILVA, L.T.C.; ALMEIDA, M.L.D. Avaliação clínica e tomográfica em crianças portadoras de Leishmaniose Visceral Humana. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 26, p. 1-8, 2021.

GRAMICCIA, M. Recent advances in leishmaniosis in pet animals: Epidemiology, diagnostics and anti-vectorial prophylaxis. Veterinary Parasitology, v. 181, n. 1, p. 23–30, 2011.

JERICÓ, M.M.; ANDRADE NETO, J.P.; KOGIKA, M.M. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Rio de Janeiro: Editora Roca, 1 ed., P. 1-7047, 2014.

KAYE, P.; SCOTT, P. Leishmaniasis: complexity at the host–pathogen interface. Nature Reviews Microbiology, v. 9, n. 8, p.604-615, 2011.

LOBO, K.S.; BEZERRA, J.M.T.; BRITO, L.M.O.; SILVA, J.S.; PINHEIRO. V.C.S. Conhecimentos de estudantes sobre Leishmaniose Visceral em escolas públicas de Caxias, Maranhão, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, v. 18, n. 8, p. 2295- 2300, 2013.

LOPES, E.; SEVÁ, A.; FERREIRA, F.; NUNES, C.; KEID, L.; HIRAMOTO, R. H.; FERREIRA, H. L.; OLIVEIRA, T. M. F. S; BIGOTTO, M. F. D.; GALVISOVALLOS, F.; GALATI, E. A. B.; SOARES, R. M. Serological and molecular diagnostic tests for canine visceral leishmaniasis in Brazilian endemic area: One out of five seronegative dogs are infected. Epidemiology and Infection, v. 145, n.12, p. 2436-2444, 2017.

MAIA, C.; CAMPINO, L. Methods for diagnosis of canine leishmaniasis and immune response to infection. Veterinary Parasitoly, v.158, p.274-287, 2008.

MARTÍNEZ, V.; QUILEZ, J.; SANCHEZ, A.; ROURA, X.; FRANCINO, O.; ALTET L. Canine leishmaniasis: the key points for qPCR result interpretation. Parasites & Vectors, v. 4, n. 57, p. 1-5, 2011.

MIRÓ, G.; PETERSEN, C.; CARDOSO, L.; BOURDEAU, P.; BANETH, G.; SOLANO-GALLEGO, L.; OLIVA, G. Novas áreas de prevenção e controle da leishmaniose canina. Trends in Parasitology, v.33, n.9, p.718-730, 2017.

MONDAL, D.; HUDA, M.M.; KARMOKER, M.K.; GHOSH, D.; MATLASHEWSKI, G.; NABI, S.G.; KROEGER, A. Reducing Visceral Leishmaniasis by Insecticide Impregnationof Bed-Nets, Bangladesh. Emerging Infectious Diseases, v. 19, n. 7, p. 1131-1134, 2013.

MONTEIRO, E.M.; DIAS, E.S. Leishmaniose visceral: estudo de flebotomíneos e infecção canina em Montes Claros, Minas Gerais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 38, n. 2, p.147-152, 2005.

OLIVEIRA, J.M.; FERNANDES, A.C.; DORVAL, M.E.C.; ALVES, T.P.; FERNANDES, T.D.; OSHIRO, T.E.; OLIVEIRA, A.L.L. Mortalidade por leishmaniose visceral: aspectos clínicos e laboratoriais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 43, n. 2, p. 188-193, 2010.

ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Leishmanioses. Informe Epidemiológico das Américas, n. 10, p. 1-10, 2021.

ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. Manual de procedimientos para vigilancia y control de las leishmaniasis en las Américas. Washington DC: Organización Panamericana de la Salud, 2019.

PAZ, G.F.; RUGANI, J.M.N.; MARCELINO, A.P. GONTIJO, C.M.P. Implications of the use of serological and molecular methods to detect infection by Leishmania spp. in urban pet dogs. Acta Tropica, v. 182, p. 198-201, 2018.

PEIXOTO, H. M.; DE OLIVEIRA, M. R.; ROMERO, G. A. Serological diagnosis of canine visceral leishmaniasis in Brazil: systematic review and meta-analysis. Journal Tropical Medicine & Internacional Health, Londres, v. 20, p. 334-352, 2015. REIS, L.L.; BALIEIRO, A.C.S.; FONSECA, F.R.; GONÇALVES, M.J.F. Leishmaniose visceral e sua relação com fatores climáticos e ambientais no Estado do Tocantins, Brasil, 2007 a 2014. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, n. 1, p. 1-10, 2019.

RUIZ-POSTIGO, J.; JAIN, A. R.; MIKHAILOV, A.; MAIA-ELKHOURY, A.N.; VALADAS, S.; WARUSAVITHANA, S.; MONA OSMAN, C.; LIN, Z.; BESHAH, A.; YAJIMA, A.; GASIMOVG, E. Global leishmaniasis surveillance: 2019–2020, a baseline for the 2030 roadmap. Weekly Epidemiological Record, n. 35, v. 3, p. 401- 419.

SANCHEZ, M.C.A.; CELESTE, B.J.; LINDOSO, J.A.L.; FUJIMORI, M.; ALMEIDA, R.P.; FORTALEZA, C.M.C.B.; DRUZIAN, A.F.; LEMOS, A.P.F.; MELO, V.C.A.; MIRANDA PANIAGO, A.M.; QUEIROZ, I.T.; GOTO, H. Performance of rK39-based immunochromatographic rapid diagnostic test for serodiagnosis of visceral leishmaniasis using whole blood, serum and oral fluid. PLoS One, v. 15, n. 2, p. e0230610, 2020.

SEVÁ, A.P., OVALLOS, F.G., AMAKU, M., CARRILLO, E., MORENO, J., GALATI, E.A., LOPES, E.G., SOARES, R.M., FERREIRA, F. Canine-Based strategies for prevention and control of visceral leishmaniasis in Brazil. PLoS One, v. 11, n. 7, p. 1-20, 2016. 24

SILVA, B.B.L.; ALVES, A.K.R.; ALMEIDA, B.C.; PEREIRA, R.B.; CASTRO, M.R.; SANTOS, V.A.P.P.; FONTENELE, M.J.A.; SILVA, L.S. ANALYSIS OF THE EPIDEMIOLOGICAL PROFILES OF VISCERAL LEISHMANIASIS AND CO-INFECTION OF VISCERAL LEISHMANIASIS-HIV IN PIAUÍ, FROM 2007 TO 2019. Research, Society and Development, v. 10, n. 12, p. 1-11, 2021.

SILVA, A. S.; SILVA, R.R.; MARQUES, B.R.; SILVA, B.A.S.; SANTANA, J.F.; ROCHA, J.F.M.; SANTOS, Y.P.A.; ALMEIDA, M.J.; SOUZA, R.P.; CAMPOS, R.N.S. O cão não é o vilão: Vamos falar sobre leishmaniose? PUBVET, v.14, n.7, p.1-7, 2020.

SILVA, D.A; BONATTO, N.C.M.; VENTURIN, G.L.; MELO, L.M.; OLIVEIRA, P.L.; COSTA, L.R.; BOSCULO, M.R.M.; BARROS, L.D.; LIMA V.M.F.; ALMEIDA, V.F.M. Epidemiology of canine visceral leishmaniasis in a vulnerable region in Brazil. Brazilian Journal Veterinary Parasitology, v. 30, n. 3, p. 1-12, 2021.

Downloads

Publicado

2022-09-20

Como Citar

de Souza Silva, A., Carvalho Castro Teles, R. de C. ., Nascimento Rabelo, M., Paixão Monteiro, L., Rocha da Silva, R., & Nunes de Santana Campos, R. . (2022). Aspectos gerais da Leishmaniose Visceral em humanos e cães. Conjecturas, 22(12), 844–857. https://doi.org/10.53660/CONJ-1587-2E11

Edição

Seção

Artigos